sábado, 28 de fevereiro de 2009

Controle de armas e prevenção do suicídio

COMISSÃO SUIÇA QUER MAIOR LIMITE E CONTROLE DE ARMAS NO PAÍS

Cidade do Vaticano, 26 fev - Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal Suíça entregou em Berna, na sede da Secretaria Federal, um
documento liderando uma iniciativa popular contra a violência.

A Comissão conta com apoio do Partido socialista suíço, do Grupo por uma Suiça sem armas, e da
organização pela prevenção do suicídio. Com mais de 107 mil assinaturas, seu texto fala do direito da pessoa de viver em paz e em segurança, porém o limite e controle de armas permite diminuir os abusos.

Com o apelo “Não mate”, explica que as gerações futuras precisam de um mundo de paz, não apenas com o povo, mas em família e em sociedade. 2,3 milhões de armas, de todos os tipos e gêneros se disseminaram no país, e ao invés de ser um fator de segurança, é um
fator de perigo para a população.

Muitas crianças, já estão ameaçadas com a presença de armas em casa. Ainda que não utilizada,
a presença de uma arma é certamente uma preocupação e uma violência psicológica.

A Suiça tem taxa de criminalidade sutilmente menor do que a média européia, mas sua média de homicídios está acima. No caso dos suicídios, o país encontra-se no topo.

O suicídio é reflexo de um impulso emocional, e a presença de uma arma não deixa oportunidade nenhuma de sobrevivência. Quanto menos armas, menos suicídios.

A comissão, em seu plano internacional, critica também as armas de destruição em massa. Além disso, continua o documento - somos os principais protagonistas da maior parte do conflito do terceiro mundo e de ataques terroristas. Armas potentes e de pequeno porte, facilmente transportáveis, são tão acessíveis que até crianças manuseiam facilmente.

Zelar pela paz, conclui o documento, e exigir do nosso país um maior empenho no controle e limitação de armas, deve ser a preocupação de todos.(JP)

http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=269004

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