sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reflexão filosófica


O texto abaixo, recheado de reflexões filosóficas e muitas citações, está marcado pela preocupação com a vida, a despeito dos depoimentos de pensadores que namoraram a morte, o suicídio...

O flerte com a morte e/ou suicídio, aliás, é mais constante e comum do que imaginamos. Daí, então, a necessidade de criarmos mais "redes de proteção social", mais "espaços de acolhimento" para as pessoas que, em um momento qualquer da existência, pensa em desistir, em "abortar a missão vida" neste planeta.

Enfim, a prevenção do suicídio exige de todos os atores interessados - profissionais da saúde, educadores, religiosos, voluntários em favor da vida etc. - disposição para aprender mais e a busca constante de equilíbrio e serenidade, pois os casos de suicídio se multiplicam ao nosso redor, nos exigindo certamente doses maiores de sanidade e sobriedade:))

Boa leitura e longa vida a todos nós!!

Por que não me mato? Considerações acerca do suicídio

Claudio Castoriadis

Como um sério problema de saúde pública, a prevenção do comportamento suicida não é uma tarefa fácil. Uma estratégia nacional de prevenção, como a que se organiza no Brasil a partir de 2006, envolve uma série de atividades, em diferentes níveis, e uma delas é a qualificação permanente das equipes de saúde. Uma vez que várias doenças mentais se associam ao suicídio, a detecção precoce e o tratamento apropriado dessas condições são importantes na sua prevenção. O que pensou alguns filósofos e intelectuais sobre o assunto? Conheça um pouco alguns pensadores que lidaram com esse sentimento extremante delicado diante de tantos horrores inflamados por tal problemática.

Nada mais sensato para começar a tratar um tematica tão virulenta para o ser humano do que pensar o sentido último do depressivo: a busca da felicidade. É bem verdade que todo aquele que existe tem como sentido último continuar existindo o mais distante dos sofrimentos e  infortúnios. Afinal, é a felicidade que interessa a todo ser vivente. O filósofo Pascal já dizia: "Todos os homens procuram ser felizes; isso não tem exceção... É esse o motivo de todas as ações de todos os homens, inclusive dos que vão se enforcar..."

Temos mediante essas considerações  o desejo de felicidade se convertendo no desejo de morte. Ou seja, um tipo de busca da felicidade a qualquer custo. Sobre o assunto comenta Freud: "Se a gente reconhece os motivos egoístas por trás da conduta humana, não tem o mínimo desejo de voltar à vida; movendo-se num círculo, seria ainda a mesma. Além disso, mesmo se o eterno retorno das coisas, para usar a expressão de Nietzsche, nos dotasse novamente do nosso invólucro carnal, para que serviria, sem memória? Não haveria elo entre passado e futuro. Pelo que me toca, estou perfeitamente satisfeito em saber que o eterno aborrecimento de viver finalmente passará. Nossa vida é necessariamente uma série de compromissos, uma luta interminável entre o ego e seu ambiente. O desejo de prolongar a vida excessivamente me parece absurdo." Declação importante que traz  a tona um esbanjamento de palavras pondo em questão a felicidade, o sentido da vida e a problematização do suicidio.

Seguindo esse raciocinio que justifica as palavras do Freud certa vez indagou o filósofo Emil Cioran : Por que não me mato? Que vale lembrar  não se matou, mas certamente desejou fazê-lo muitas vezes. Ideias como essa são típicas de uma mente suicida. Encarar a morte de frente tencionando a libertação a qualquer custo, mais do que coragem, exige consciência de que tudo está perdido, nada faz sentido e não há mais saídas no vasto horizonte da vida? Os casos de suicídios na sua maioria das vezes são marcados por um contorno peculiar: a solidão. Geralmente suicidas são solitários alheios ao mundo. O filósofo Cioran por sua vez visualiza na da solidão um ar apropriado para culminar o ato da seguinte maneira: “Quando levantamos em meio à noite buscando desesperadamente por uma derradeira explicação, mas ao constar a nossa solidão, porque todos dormem, desistimos de nossa intenção, pois como abandonar um mundo onde se pode ainda estar sozinho?”

Sem dúvidas um relato medonho do filósofo romeno sobre os infortúnios da vida. Podemos notar esse sentimento constante em sua obra O Mau Demiurgo. Cioran chega a dizer que “faz bem pensar que a gente vai se matar”. Palavras de um pensador atormentado e trágico retratando sua desgraça de ser.

Ainda em uma entrevista o mesmo declarou: na minha juventude eu vivi com essa ideia do suicídio. Mas tarde também, e até agora, mas talvez não com a mesma intensidade. E se eu ainda estou vivo é graças a ela, ela foi meu suporte: “És mestre de tua vida, podes matar-te quando quiseres, e todas as minhas loucuras, todos meus excessos, foi assim que eu pude suportá-los. E pouco a pouco essa ideia começou a se tornar algo como Deus para um cristão, um apoio; eu tinha um ponto fixo na vida.” Apesar desse relato Cioran não se suicidou, morreu naturalmente aos 84 anos.

Coragem ou covardia? O fato é que o filósofo Cioran representa um pouco nossa realidade marcada pelo medo do nada, da possibilidade do não ser. Um mundo que beira cada vez mais ao vazio da existência; uma série de compromissos, e luta intermináveis entre o ego e seu ambiente como disse o Fred. Um mundo doente alienado pelo consumismo. Já não causa espanto ver pessoas chocadas e neuróticas com os absurdos do mundo. A recusa da comunidade pode ser considerada um isolamento auto-destrutivo, mas para muitos parece mais preferível  do que declarar submissão à fabrica diária de um crescente mundo auto-destrutivo. Alienação coletiva não é uma condição escolhida por aqueles que insistem no verdadeiramente social sobre o falsamente comunal. Está presente em qualquer caso, pelo conteúdo da comunidade. Frente ao abismo do existir e conviver em uma comunidade ignóbil o filósofo Nietzsche desabafa: “A ideia de suicídio é um poderoso consolo: ela ajuda a passar mais de uma noite ruim.” Certamente as ruínas estão aí para todos verem. Uma paisagem mórbida e cruel. Incluindo formas impotentes pronunciadas de "progresso" que não passam de "micropolíticos" e "esquizopolíticas", óbvios sintomas de uma fragmentação e desespero em cadeia. Nós existimos em uma "paisagem de ausência" na qual a vida real está sendo sistematicamente massacrada pelo falso ciclo do consumismo e das futilidades mediadas pela dependência tecnocratica. Mas se por um lado Cioran cultivava na solidão e na ideias de suicidio um sentido sublime em Nietzsche a solidão é, pois, restauradora; mais ainda, ela converte-se na marca distintiva do seu ser. Não é por acaso que a angústia empregnada na solidão se põe como condição necessária para o seu pensar. “Tenho necessidade de solidão”, assegura Nietzsche.

Mas nem todos conseguem lidar com as amarguras da vida. Hoje, parece que vivemos de uma forma negativa. São vários os fatores que influenciam na doença da alma. Os problemas psíquicos (que recebem os nomes da moda, de acordo com os interesses dos especialistas, produtores e reprodutores do mercado consumidor composto pelos portadores de tais problemas, consumidores de remédios, terapias, psicocirurgias etc.) assombram os seres humanos, condenado em uma existência alienada, ao lazer alienado, ao mundo depalperado. Resultado? O comportamento suicida vem ganhando impulso em termos numéricos
e principalmente de impacto. Como foi dito, a morte voluntária é o extremo da solidão, angústia e desespero.

Suicidas: doentes? Covardes? Quem sabe ao certo? Como compreender o sofrimento contido na própria solidão? Desejar a morte realmente é a solução? Como  explicar ao certo o busca pela morte? Que essa problemática não se delimite apenas ao enfoque especulativo. Faz-se necessário  a  transmissão de informações básicas que possam orientar a detecção precoce de certas condições mentais associadas ao comportamento suicida, bem como o manejo inicial de pessoas que se encontrem sob risco suicida e medidas de prevenção. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Fonte: http://claudiocastoriadis.blogspot.com.br/2012/09/por-que-nao-me-mato-consideracoes.html

Como atender?!





segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Brasília à frente na prevenção do suicídio como política pública de saúde


Distrito Federal lança programa para prevenir suicídios
Paula Laboissière (Repórter da Agência Brasil)

Identificar pessoas em situação de vulnerabilidade e prevenir mortes por suicídio por meio de uma rede interligada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é a meta do Programa de Prevenção ao Suicídio, lançado hoje (10) pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por ocasião do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Para incentivar políticas públicas voltadas para a prevenção do suicídio em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde cobrou em documento mais ações relativas à questão.

De acordo com a coordenadora de Prevenção ao Suicídio da Diretoria de Saúde Mental, Beatriz Montenegro, o DF é a primeira unidade federativa a desenvolver uma política pública voltada para a prevenção do suicídio. “Existem as Diretrizes Nacionais de Prevenção ao Suicídio, lançadas pelo Ministério da Saúde em 2006, que preveem que as unidades federadas desenvolvam políticas”, explicou.

Segundo ela, a política proposta pela Secretaria de Saúde precisa estar fundamentada em uma ação intersetorial dos diversos níveis de complexidade do sistema público de saúde. “A gente precisa de uma política que sensibilize, que capacite os profissionais e que articule essa rede de maneira a oferecer para a pessoa que está em situação de vulnerabilidade uma atenção integral e adequada”, completou.

Dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) indicam que o DF registra uma média de 20 casos de tentativa de suicídio por mês, sendo até dois consumados. Há cerca de um ano, o órgão dispõe também de duas psicólogas que atuam em casos em que a pessoa tenta tirar a própria vida.

“Quando a Central 192 identifica uma tentativa de suicídio, a equipe de enfermeiros e técnicos de enfermagem vê a parte clínica e se o paciente precisa ser encaminhado ao hospital. Depois disso, entra a equipe de psicologia. A gente vai ao local e faz uma intervenção com o paciente e com a família, tentando sensibilizar para um tratamento e um acompanhamento na rede”, explicou Elaine Medina, psicóloga do Samu.

Ela alertou que é um mito pensar que quem tenta o suicídio quer chamar a atenção ou que quem quer se matar não avisa ninguém. Segundo a especialista, a ameaça de suicídio deve sempre ser levada a sério. Dados do Samu mostram também que pelo menos dois terços das pessoas que cometem suicídio haviam comunicado a intenção, de alguma maneira, aos amigos e à família.

“Quem tenta o suicídio quer acabar com uma dor psíquica, com um momento difícil pelo qual está passando. E quem tenta uma vez, se não houver um trabalho ou um suporte, vai tentar de novo até conseguir”, concluiu Elaine.

O infográfico dos sinais de alerta, abaixo, nos ajudará a ajudar alguém, em alguma situação. Estejamos também alertas!



Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-09-10/distrito-federal-lanca-programa-para-prevenir-suicidios

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Valorização da vida é tema de caminhada no Ceará


Projeto de extensão da UFC promoveu a III Caminhada Pravida 

Movimento quer mostrar que há tratamento para quem vê no suicídio única solução
 
Um assunto velado e cheio de tabus ganhou espaço ao percorrer trecho da avenida Beira Mar, na manhã deste domingo, 9.

O projeto Pravida realizou a terceira edição da caminhada para mostrar que é possível prevenir suicídios por meio da valorização da vida. O Pravida é projeto de extensão dos cursos de Medicina e Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e promove atendimentos de pessoas que tentaram tirar a própria vida.

O objetivo da caminhada, explica o coordenador do Pravida, Fábio Gomes de Matos, é mostrar que é preciso dar valor à vida, aos vínculos sociais, e prevenir os cinco transtornos que, segundo ele, são os maiores causadores de tentativas de suicídio. “Cem por cento dos casos de suicídios se explicam na depressão, no transtorno bipolar, na dependência de substâncias, na esquizofrenia e no transtorno de personalidade limítrofe”, enumera. Por isso, cita o médico, o diagnóstico e o tratamento desses transtornos são essenciais para evitar atitudes extremas.

Além disso, Fábio Gomes de Matos comenta que reduzir o acesso das pessoas aos meios de morte e o tratamento dos grupos de risco são atitudes importantes neste processo de valorização da vida. “A sociedade precisa estar atenta para salvar vidas”, pontua. Por isso, diz, todos devem participar da caminhada, que seguirá do começo da avenida Beira Mar até a Praça dos Estressados, onde haverá estandes de entidades que lidam cotidianamente com as vítimas desses transtornos.

O médico afirma que o Provida elaborou Plano Municipal de Prevenção do Suicídio, a ser entregue aos candidatos à Prefeitura de Fortaleza, para que haja ampliação da rede de assistência e prevenção.

O psiquiatra João Dummar Filho reforça ser necessário desmistificar o suicídio e melhorar o sistema de assistência psiquiátrica. “Prevenir doenças evita suicídios. E o uso de drogas pode levar a um quadro depressivo e a essa atitude. Precisamos reforçar que, se a pessoa tem problemas, deve procurar ajuda”, destaca. (Mariana Lazari-marianalazari@opovo.com.br)

Entenda a notícia

Segundo o Pravida, o índice de suicídios no Nordeste subiu 130% em 10 anos. A caminhada marca o dia mundial de prevenção ao suicídio (10/9).

Serviço
Atendimentos do Projeto Pravida
Onde: Hospital Universitário Walter Cantídio (rua Capitão Francisco, 1.290)
Saiba mais: www.pravida.ufc.br

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/09/08/noticiasjornalfortaleza,2916054/valorizacao-da-vida-e-tema-de-caminhada.shtml

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

1º Simpósio de Prevenção do Suicídio em São Caetano do Sul


1º Simpósio de Prevenção do Suicídio de São Caetano é realizado na cidade

O auditório do Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) Dra. Zilda Arns, de São Caetano do Sul (Rua Tapajós, 300, Bairro Barcelona), receberá o 1º Simpósio de Prevenção do Suicídio da cidade. O encontro, que ocorre na segunda-feira (10/9), Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a partir das 20 horas, visa discutir o tema com as instituições que vivenciam essa realidade, trazendo informações relevantes que fomentem a prevenção como ação possível e confiável, junto à sociedade – mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4228-4111.

Fonte: http://www.portaldograndeabc.com/pgabc/noticias/noticia.php?1-simposio-de-prevencao-do-suicidio-de-sao-caetano-e-realizado-na-cidade&n=10539

Jornada de Prevenção ao Suicídio em Brasília


A I Jornada de Prevenção ao Suicídio na Universidade Católica de Brasília ocorrerá no 11 de setembro de 2012, no Auditório Central e terá as seguintes atividades:

Manhã 
7:30 Inscrições

8:30 Role play (encenação) Intervenção em Crise na Tentativa de Suicídio

10:00 Mesa Redonda Esforços para a Prevenção do Suicídio: a contribuição interdisciplinar
Profa. MSc. Cibelle Antunes (UCB)
Edmar Carrusca de Oliveira (ISM – SES/DF)
Profa. Débora Santos Lula Barros (UCB)
Profa. Carla Luciene de Moraes Sousa (UCB)
Anunciação (Amigos da SM)

Tarde
14:00 Mesa Redonda Abordagem do risco de suicídio na rede de saúde mental da região sudoeste da SES-DF
HSVP – Dra. Jussane Cabral Mendonça
CAPS II Taguatinga – Fabiana Lopes Dimas
CAPS II Samambaia – MSc. Felipe Rosa-Lima

16:20 Oficina Terapêutica O Valor da Vida (CAPS II Samambaia – Aline Ogliane)

Noite
19:30 Palestra Prevenção do Suicídio em pessoas idosas
Coordenador: Prof. Dr. Vicente Paulo Alves (UCB)
Palestrante: Profa. Dra. Fátima Gonçalves Cavalcante (FIOCRUZ-RJ)

20:45 Mesa Redonda Comunicação do comportamento suicida: A mídia como instrumento de prevenção
Coordenadora: Profa. MSc. Angélica Cordova Machado
Miletto (UCB)
Fábio William (Rede Globo de Televisão)
André Trigueiro (Rede Globo de Televisão)

1ª Jornada de Prevenção do Suicídio do Distrito Federal


Reconhecido como o Dia Internacional de Prevenção do Suicídio em todo o mundo, o 10 de setembro é um grande marco para a realização de atividades de conscientização sobre esse grave problema de saúde pública. Em Brasília, a data marca a abertura da 1ª Jornada de Prevenção do Suicídio do Distrito Federal, que reúne a Universidade de Brasília, o Governo do Distrito Federal e diversas instituições parceiras em torno de temas como prevenção do suicídio em escolas, hospitais, na rede de saúde mental do DF e nas diferentes fases da vida. A programação vai até o dia 20.
O encontro é gratuito e aberto ao público, principalmente para quem busca capacitação para ajudar aqueles que vivem situações emocionalmente intensas a saírem do limiar de risco. Para participar, basta cadastrar-se no site www.redepelavida.com.br ou na segunda-feira, dia 10, às 8h, durante a abertura da Jornada, no auditório do Instituto de Química da UnB. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Diretoria de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (DISAM/DF), por meio da Coordenação de Prevenção do Suicídio, e o Laboratório de Saúde Mental e Cultura da UnB.
O dia de abertura inclui três mesas-redondas e uma palestra que lançará a Política Distrital de Prevenção do Suicídio da DISAM/DF. A mesa contará com a presença do reitor José Geraldo Sousa Junior, da decana de Gestão de Pessoas da UnB, Gilca Ribeiro Starling Diniz, e do professor Marcelo Tavares, coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e Prevenção do Suicídio do IP/UnB, entre outros profissionais da área.
“A prevenção é mais barata do que o tratamento; e o tratamento é mais barato do que não fazer nada”, elucida o professor Marcelo Tavares, que trabalha com o tema desde 1987 e é representante do Fórum Permanente de Prevenção do Suicídio, grupo interinstitucional que promove a Jornada. Segundo o professor, a realização da jornada é uma vitória do Núcleo do IP e de seus parceiros – instituições que têm interesse declarado na prevenção do suicídio e que incluem a Universidade Católica de Brasília e a Secretaria de Saúde do DF, entre outros.
"A ideia do Forum é sensibilizar e mobilizar a sociedade para a prevenção do suicídio”, diz o professor. A Universidade participa do Fórum por meio do Instituto de Psicologia (IP); do DGP, da Coordenadoria de Intervenção em Crise; e da Psiquiatria do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Segundo o professor, "a UnB tem um pioneirismo na área de prevenção do suicídio que começa com a construção do Núcleo de Intervenção em Crise e Prevenção do Suicídio do IP, que inicia a formação de pessoas para trabalhar com este tema”. O professor Tavares explica a diferença na abordagem preventiva: “Quando se fala em prevenção do suicídio, muitas vezes as pessoas pensam em uma pessoa que está depressiva, desesperada – mas isto é, na verdade, intervenção em crise. Quando se fala em prevenção, ao contrário, a ideia é trabalhar com todo mundo, de forma universal. E este trabalho de prevenção começa na escola, ajudando as crianças a desenvolverem características que as tornem aptas a lidar com os desafios que a vida apresenta”, diz.
A I Jornada de Prevenção do Suicídio do DF segue até o dia 20, abordando um tema diferente a cada dia: 
  • Política Distrital de Prevenção do Suicídio (10); 
  • Prevenção do Suicídio (11); 
  • "A Ponte" – O Suicídio Documentado (12); 
  • Prevenção do Suicídio em Hospitais Gerais (13); 
  • Professor e a Escola como Agentes de Prevenção do Suicídio (14); 
  • Caminhada dos "Amigos da Vida" no Parque da Cidade (15); 
  • A Crise Suicida (17); 
  • Prevenção do suicídio nos contextos universitário, de trabalho e de grupos de risco (18)
  • Audiência Pública (19); 
  • Prevenção do Suicídio na Atenção Primária e Rede de Saúde Mental e Suicídio: Compondo as Estratégias de Cuidado no CAPS (20). 

Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=7034

Suicídio de idosos no Brasil: estudo financiado pela ENSP


Pesquisa revela perfil do suicídio de idosos no Brasil

Com o objetivo de compreender a magnitude e a significância do suicídio na população brasileira acima de 60 anos, pesquisadores do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP), em parceria com pesquisadores de programas de pós-graduação e serviços de saúde de diversos estados brasileiros, desenvolveram a pesquisa É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de idosos no Brasil e possibilidades de atuação do setor saúde. O estudo, financiado pelo Programa Inova ENSP – que incentiva e apoia investigações de temas novos que possam contribuir estrategicamente para o avanço da saúde pública –, resultou em importantes frutos.

O primeiro deles foi o lançamento do número temático da Revista Ciência e Saúde Coletiva (volume 17, número 8), que reúne artigos de todos os pesquisadores que participaram do estudo, sendo três de cunho epidemiológico que tratam da magnitude do fenômeno no país, por regiões e por municípios, segundo sexo e segmentos de idade entre os idosos e fatores de risco. A outra parte do conjunto de textos disponíveis na edição temática discute os aspectos qualitativos das mortes autoinflingidas e traz, entre outros aspectos, informações circunstanciadas dos casos, impactos na família, clivagem de gênero e análise dos instrumentos utilizados para a pesquisa, descrição do trabalho de campo e, por fim, a análise de uma experiência de prevenção.

O grupo apresenta também um sumário executivo que resume para leigos o conjunto de informações e oferece sugestões para prevenção. Esse sumário executivo, mais um fruto da pesquisa, foi apresentado à sociedade durante a realização do I Seminário Nacional sobre Prevenção de Suicídio de Pessoas Idosas, realizado, de 29 a 31 de agosto, no Hotel Novo Mundo, no Rio de Janeiro. Participaram cerca de 300 pessoas oriundas de 16 estados brasileiros e com representação de todas as regiões. Entre elas, profissionais de diversas áreas: médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, advogados, pedagogos, nutricionistas, administradores, empresários, arteterapeutas, cuidadores de idosos, técnicos judiciários, pesquisadores, voluntários e alunos de pós-graduação em medicina, enfermagem, geriatria, políticas públicas e psicologia.

O seminário chamou atenção para temas como o acelerado envelhecimento da população brasileira, sobretudo da população acima de 75 anos; a magnitude, a localização e os fatores de risco para o suicídio de idosos; o resultado de um estudo qualitativo baseado nas chamadas autópsias psicossociais; a metodologia e os instrumentos empregados no estudo; a questão de gênero que tem grande peso na apresentação do fenômeno; as consequências do suicídio dos idosos em suas famílias; e as propostas de prevenção e recomendações para o setor saúde. De acordo com Cecília Minayo, coordenadora científica do Claves/ENSP, o seminário propôs a reflexão sobre um tema muito importante e presente em várias áreas disciplinares e diversos campos de atuação. E foi esse o tema tratado na pesquisa É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de idosos no Brasil e possibilidades de atuação do setor saúde.

Leia abaixo a entrevista com a coordenadora sobre o desenvolvimento e os resultados da pesquisa.

Informe ENSP: Como foi realizado o desenvolvimento da pesquisa É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de idosos no Brasil e possibilidades de atuação do setor saúde?

Cecília Minayo: O estudo foi realizado no período de 2010 a 2012 e contemplou uma dimensão de magnitude (abordagem epidemiológica) e outra de aprofundamento (abordagem qualitativa psicossocial). Do ponto de vista epidemiológico, abrangeu todos os idosos com 60 anos ou mais que faleceram por suicídio no período de 1980 a 2009 no Brasil. Foram realizados três estudos que permitiram dimensionar o problema nacionalmente e, ao mesmo tempo, subsidiar a elaboração de critérios para a realização da pesquisa qualitativa, foco principal do estudo.

A pesquisa epidemiológica trouxe um conhecimento abrangente e geral sobre o fenômeno do suicídio. Mas foi nosso escopo conhecer as circunstâncias em que os idosos estão morrendo por suicídio no Brasil. A resposta a essa indagação só foi possível por meio de um estudo qualitativo que promoveu uma contextualização das localidades e dos casos e teve como base o instrumento chamado autópsia psicossocial (estratégia de investigação dos suicídios consumados).

Informe ENSP: Quais foram as regiões escolhidas para o desenvolvimento do estudo?

Cecília Minayo: Foram estudados pelo menos cinco casos de idosos e idosas que faleceram por suicídio em cada dez municípios, o que equivale a um total de 50 casos pesquisados qualitativamente. A pesquisa qualitativa foi realizada Manaus (Amazonas), no Norte; Fortaleza e Tauá (Ceará), e Teresina (Piauí), no Nordeste; Campo Grande e Dourados (Mato Grosso do Sul), no Centro-Oeste; Campos de Goytacazes (Rio de Janeiro), no Sudeste; e Venâncio Aires, Candelária e São Lourenço (Rio Grande do Sul), no Sul. O Norte e o Sudeste tiveram representação de apenas uma localidade cada um. No Norte, isso se explica porque o levantamento estatístico mostrou existirem, em toda a série histórica, baixas taxas de suicídio. E no Sudeste porque ela havia sido contemplada com uma investigação sobre o mesmo tema e pelas mesmas coordenadoras do projeto em 2009. Assim, demos ênfase ao Sul, Nordeste e Centro-Oeste, regiões onde foram identificadas elevadas taxas de mortes de idosos por suicídio.

Informe ENSP: Quais foram as dificuldades encontradas em relação ao acesso às famílias das vítimas e às instituições de saúde?

Cecília Minayo: Os pesquisadores apontaram alguns impasses ocorridos no trabalho: dificuldade de algumas instituições em dar acesso aos dados; problemas na localização das famílias; recusa de familiares em falar sobre o fato; episódios de negação ou de dúvidas por parte de alguns parentes durante os encontros; questionamento se realmente seu familiar idoso havia se suicidado; e não comparecimento de alguns interlocutores às entrevistas agendadas. Outra dificuldade encontrada foi a exigência da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido por parte dos participantes, como preconiza a Resolução sobre Ética da Pesquisa com Seres Humanos do Ministério da Saúde. Isso porque alguns familiares tiveram medo de se expor e se recusaram a firmá-lo, com receio de qualquer comprometimento judicial. Essas pessoas que se recusaram não foram incluídas na pesquisa.

Informe ENSP: Quais foram os resultados encontrados pela pesquisa?

Cecília Minayo: Verificamos que, nos triênios de 1997–2000 e 2003–2006, 3.039 municípios brasileiros tiveram registros e casos de suicídio de pessoas com mais de 60 anos. Isso corresponde a 54,6% do total de municípios. De 1980 a 2008, as taxas de suicídio na população geral no país passaram de 4,0 em cada 100 mil habitantes para 4,8. Esses índices foram mais ou menos constantes e demonstram uma leve tendência de crescimento. No entanto, o país se mantém entre os que têm menores taxas, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse crescimento suave – porém consistente – se deve, sobretudo, ao crescimento das mortes autoinfligidas na população masculina de todas as idades e, especialmente, na população acima de 60 anos. Dos 50 municípios brasileiros com os índices mais elevados de mortes autoprovocadas entre pessoas acima de 60 anos, 90% estão no Sul. O Norte é a região que apresenta as menores taxas. Constatou-se também que os idosos morrem principalmente em suas próprias residências (51%).

Informe ENSP: Como o próprio nome da pesquisa questiona, é possível prevenir a antecipação do fim? Como o setor saúde deve atuar para reduzir os casos de mortes de idosos por suicídio?

Cecília Minayo: O desafio da prevenção do suicídio consiste em identificar pessoas em situação de vulnerabilidade, entender as circunstâncias que influenciam seu comportamento suicida e estruturar intervenções eficazes. A prevenção deve ser classificada em termos universais, seletivos e específicos. A prevenção chamada universal visa reduzir a incidência de novos casos por meio de ações educativas; a seletiva concentra-se em grupos expostos a situações de risco; e a específica dirige-se aos indivíduos – ou seja, exige-se uma ação individual para cada caso – que manifestam desejo ou ideação suicida.

As propostas brasileiras seguem uma tendência de realizar ações de prevenção que já estão sendo efetivadas em diversos países do mundo, muitas das quais por meio de rastreamento de situações de vulnerabilidade e ações educativas. Há evidências de resultados de programas exitosos em países europeus, nos Estados Unidos e no Japão, onde as taxas de suicídio são muito mais elevadas que no Brasil. Tais programas vêm diminuindo significativamente as mortes autoinflingidas nesses países. Todos os programas de intervenções com o objetivo de prevenir seguem orientações da OMS. E é preciso deixar claro que as famílias, os profissionais de saúde e de assistência social e ONGs destinadas a prevenir a morte por suicídio podem fazer muito pelas pessoas. No entanto, cada caso é um caso e existe uma decisão individual e intransferível em cada ato suicida.

No Brasil, enquanto avançaram as propostas para a população em geral, nada tem sido preconizado para os casos de suicídio de idosos. Isso é compreensível, pois a literatura nacional sobre o tema jamais havia privilegiado esse grupo. Podemos dizer que, em relação à população de 60 anos ou mais, muito do que é aconselhado nos documentos nacionais é importante, mas não é suficiente. As ações propostas para a população em geral incluem a melhoria da qualidade de vida dos grupos mais atingidos e a eliminação do estigma em torno do tema.

A proposta de atenção integral e o atendimento de pessoas em situação de risco e vulnerabilidade em linhas de cuidado constituem um dos cenários para a organização de políticas de atenção, tendo em mente a integralidade e a ação intersetorial. É muito importante ressaltar que pouco se sabe no país de atuações concretas em relação à problemática do suicídio, mesmo em locais onde as taxas são muito elevadas. E devemos oferecer aos idosos uma atenção peculiar baseada nos fatores associados que são, principalmente, o isolamento social, o sofrimento intenso por doenças degenerativas, a perda do sentido da vida, os vários tipos de depressão, entre outros.

domingo, 2 de setembro de 2012

6ª Semana de Valorização da Vida - CVV


Programação 

10/09/2012 - 2ª feira - 19h às 21h
Local - ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing
Rua Álvaro Alvim, 123, Vila Mariana, São Paulo.

Encontro com Jornalista - Tema Suicídio
André Trigueiro (Globo News)
Valmir Solaro(Tv Globo)
Afonso Mônaco(R7)
Claudia Collucci ( Folha São Paulo)
Eugenio Bucci
Suzana Singer


11/09/2012 – 3ª feira - 19 às 22h 
Local: Câmara Municipal de São Paulo- Viaduto Jacareí, 100 1º Subsolo
Sala Sérgio Vieira de Melo - Bela Vista - SP

19:30 às 20:40h - Suicídio 
Palestrante Dra. Alexandrina M.Augusto Meleiro - Doutora em Medicina/Dep. Psiquiatria na Faculdade de Medicina USP

20:40 às 22h - Como Viver Melhor
Palestrante: Dra. Rosana Bueno - Psicóloga, pós-graduada em psicologia organizacional, Mediadora de Conflitos e Palestrante Empresarial.


12/09/2012 – 4ª feira - 19 às 22h 
Local: Teatro do Hospital Santa Catarina - Av. Paulista, 200 - Bela Vista - SP

19:30 às 20:40h - A escola do século XXI
Palestrante: Alexandre Pelegi - Jornalista e Radialista do programa Primeiro Programa - Escritor e Palestrante. 

13/09/2012 – 5ª feira - 19 às 22h 
Local: Cruz Vermelha Brasileira - Av. Moreira Guimarães, 699 - Indianópolis. 

19:30 às 20:40h - Cultura de Paz e Sustentabilidade 
Palestrante: Lia Diskin - Cofundadora da Associação Palas Athena, Jornalista, autora e coautora de diversas publicações sobre cultura de paz e sustentabilidade.

20:40 às 22h - Como Cuidar do Meu Idoso
Palestrante: Fernanda Maria Favere Augusto - Assistente Social, Coordenadora e Professora do Curso para Formação de Cuidador de Idoso do Centro de Referência ao Idoso (Cri-Norte).

14/09/2012 – 6ª feira - 19 às 22h 
Local: Câmara Municipal de São Paulo - Viaduto Jacareí, 100 - 1º Subsolo - Sala Sérgio Vieira de Melo

19:30 às 20:40h -Voluntariado como Instrumento de Valorização da Vida
Palestrante: Sílvia Louzã Nacacche - Coordenadora do Centro de Voluntariado de São Paulo e Palestrante.

20:40 às 22h - Bullyings e CiberBullyings 
Palestrante: Profº Edésio Santana - Professor do Ensino Médio e Superior, Escritor e Palestrante, especialista no tema Bullying.

15/09/2012 – Sábado - 14 às 18h  
Local: SESC Unidade Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana - SP

14:30 às 15:40h - Deficiência: como Valorizar a Vida
Palestrante: Representante do Instituto Mara Gabrilli - Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida

16 às 17:20h - Educação e Cultura como Ferramenta para Valorizar a Vida
Palestrante: Vanessa Pippins - Formada em Direito e Jornalismo e Mestre em Educação, mobilizadora regional do Canal Futura e articuladora de redes sociais.

17:20 às 18h - Encerramento da Semana de Valorização da Vida.

Obs: Será fornecido comprovante de comparecimento aos que solicitarem.

Para relembrar: 10 de setembro, Dia Mundial...



Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

No Dia Mundial de Prevenção do Suicídio se promove o compromisso mundial e medidas para prevenir suicídios.

De acordo com a OMS, o suicídio está entre as 20 primeiras causas de morte globalmente em todas as faixas etárias. Todos os anos, aproximadamente 1 milhão de pessoas morrem por suicídio.

A prevenção pode ser feita de maneira eficaz pela restrição do acesso aos meios para o suicídio, como substâncias tóxicas e armas de fogo, identificação e administração de pessoas que sofrem de desordens mentais e abuso de substâncias, melhora no acesso a serviços de saúde e sociais, e notificação responsável do suicídio pela mídia.

Documento de referência: Ação de saúde pública para a prevenção do suicídio (em inglês): o objetivo do documento é subsidiar os governos no desenvolvimento e implementação de estratégias para a prevenção do suicídio, bem como para ajudar àqueles que já iniciaram o processo de formulação de estratégias nacionais de prevenção do suicídio.

O documento baseia-se em evidências de 15 anos de pesquisa e identifica elementos importantes de uma estrutura para fundamentar ações públicas a fim de prevenir o suicídio.

Fonte: OMS

Suicídio e bullying no Japão: reação do governo


Aprovado novas diretrizes de prevenção de suicídio

O governo adotou novas orientações para a prevenção do suicídio para lidar com o bullying escolar e apoio para emprego, com os suicídios entre os jovens em ascensão.

As novas diretrizes apontam para estes casos, enquanto as medidas do governo para prevenir suicídios de meia-idade e idosos têm dado certo resultado.

Um documento do governo informou que o número de suicídios de estudantes ultrapassou 1000 pela primeira vez, em 2011.

O governo chamou as escolas para que intensifiquem os esforços para lidar com o bullying e questões conexas, depois que um estudante de 13 anos em Otsu se matou em outubro do ano passado depois de ser maltratado por outros estudantes.

As diretrizes ressaltam a importância da cooperação da escola na comunidade, de modo que o bullying escolar não seja escondido.

Fonte: http://portalwebnews.com/index.php/2012/08/29/aprovado-novas-diretrizes-de-prevencao-de-suicidio/

Grupo Vida, de Diamantina, Minas Gerais

Professores e alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, campus de Diamantina, estão empenhados em ações organizadas e consistentes de pesquisa e prevenção do suicídio. Trata-se do Grupo Vida - Suicidologia, que em 2011 estendeu ainda mais suas atividades ao criar o Núcleo de Valorização da Vida (NVV).


Ao aproximar-se o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio o Grupo Vida promoverá o seguinte evento:

Cursos Prevenção de Suicídios

Curso A
5 de setembro (4ª feira)
Manhã - 8h
Tarde - 14h

Curso B
11 e 12 de setembro (3ª e 4ª feira)
Noite - 18:30h

Local: Campus I - Sala 25/ prédio 2 (Diamantina-MG)

Os cursos são gratuitos e dão direito a certificado

Inscrições: grupovida.suicidios@yahoo.com.br
Mais informações:  Tel.: (38) 3532-6000, R. 6093; Tel.: (38) 9194-7378.

Por fim, vejamos abaixo o convite do grupo, para que efetiva e simbolicamente nos unamos neste 10 de Setembro próximo!