quinta-feira, 14 de maio de 2015

Notificação de casos de suicídios no Piauí

Profissionais de saúde discutem notificação de casos de suicídio
13/05/2015

Uma das preocupações tem sido o registro compulsório dos casos

A Prefeitura de Teresina está desenvolvendo políticas de prevenção do suicídio, que vão desde o atendimento a pessoas com tendências até a preparação de seus profissionais para lidar com o problema. Uma das preocupações tem sido o registro compulsório dos casos, que será discutida na Oficina de notificação de violência interpessoal/autoprovocada, que ocorre amanhã (14), e sexta (15), no Auditório do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Entende-se por violência interpessoal ou autoprovocada os casos de violência sexual e suicídio. Sua notificação permite a elaboração de estatísticas que subsidiam novos projetos relacionados a estes problemas. “Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância da notificação destes casos, considerando os aspectos legais, culturais e éticos que envolvem a questão e a necessidade de identificação, construção e fortalecimento da rede de proteção como integrante do cuidado”, afirma Ana Amélia Galas, gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Não transmissíveis da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

O público alvo da oficina é formado por profissionais dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (Teresina e Estado); Núcleo de Vigilância em Saúde das Diretorias Regionais de Saúde Centro/Norte, Sul, Leste/Sudeste; apoiadores da Estratégia Saúde da Família (ESF); profissionais dos Núcleos de Apoio ao Saúde da Família (NASF); Hospital Universitário/UFPI (NHE, residência médica e multiprofissional, Serviço Social, Divisão Médica, Divisão de Enfermagem e Saúde da Mulher) e participantes de movimentos sociais

A vigilância dos casos de violência interpessoal e autoprovocada é componente contínuo do Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA) e se dá por meio do preenchimento da ficha de notificação/investigação individual de violência interpessoal/autoprovocada. Esse caráter compulsório de notificação implica responsabilidades formais da gestão do sistema em favorecer a obrigatoriedade de notificar e entendida como inerente ao exercício de práticas dos profissionais de saúde.

Fonte: http://www.capitalteresina.com.br/noticias/saude/profissionais-de-saude-discutem-notificacao-de-casos-de-suicidio-27712.html

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